O União Brasil deve perder pelo menos um de seus quatro deputados estaduais eleitos atualmente, que não conseguirá se reeleger à Assembleia Legislativa. A avaliação é de Dilmar Dal Bosco, que admite que o partido tem uma “chapa inchada”, que pode ser prejudicada pela nova legislação eleitoral, que acabou com as coligações.
“Não sendo eu”, disse Dilmar, em entrevista à imprensa na quarta-feira (11), quando questionado sobre quem ele acha que deixa a Assembleia.
Atualmente, no legislativo estadual, são deputados pelo União: Dilmar, Eduardo Botelho (presidente da Casa), Sebastião Rezende e Xuxu Dalmolin.
Com o fim das coligações, cada partido contará apenas com os próprios votos para eleger seus parlamentares, em um quociente de 60 mil votos. Os deputados mais expressivos, como é o caso de Botelho e Dilmar, devem “puxar os votos” dos outros.
“A eleição é o eleitor. Só no domingo (2 de outubro) que nós vamos saber quem que vai ter voto. Cada um tem sua construção na sua área. Lógico que quem estar no mandato pode ter um pouco mais de acesso, porque você recebe todos os dias no gabinete, você anda o estado, atende prefeito, presidente de bairro, e você demanda. A chance é um pouco melhor, claro”, avaliou.
Dilmar, que chegou a cogitar deixar o partido justamente por causa do inchaço, que reduz as chances, diz que preferiu ficar “em um time grande”.
“Eu prefiro jogar na seleção brasileira do que jogar na seleção de outro país. Seleção brasileira é um timaço. Acho que faz parte, você tem que estar num time bom”, disse.
